Victor Hugo: vida, obras e legado
Se você ainda não ouviu falar de Victor Hugo, está na hora de mudar isso. O escritor francês nasceu em 1802, viveu quase 87 anos e deixou um monte de livros que ainda mexem com a gente hoje. Não é só história de literatura, é história de gente, luta e imaginação.
Hugo começou a publicar poemas ainda adolescente, mas foi quando se mudou para Paris que a carreira decolou. Ele entrou na política, defendeu a República e acabou preso por causa das ideias. Essa fase política deu um tempero a mais nas suas obras, que misturam drama pessoal e crítica social.
Principais obras de Victor Hugo
Quando o assunto é Victor Hugo, três títulos aparecem na cabeça de quase todo mundo: Os Miseráveis, Notre‑Dame de Paris e O Corcunda de Notre‑Dame. Cada um tem um jeito de prender o leitor.
Os Miseráveis conta a saga de Jean Valjean, um ex‑presidiário que tenta recomeçar enquanto é perseguido pelo implacável Javert. O livro mostra a cruel realidade da França do século XIX, mas também fala de esperança e redenção. A história foi adaptada para teatro, cinema e até musical, provando que a narrativa ainda tem força.
Notre‑Dame de Paris (ou O Corcunda de Notre‑Dame) leva a gente para a Catedral de Paris no ano de 1482. O romance gira em torno de Quasimodo, o sineiro deformado, e da bela cigana Esmeralda. A trama mistura amor, injustiça e religião, e a imagem da catedral assustadora virou símbolo da luta pela preservação do patrimônio.
Além desses clássicos, Hugo escreveu O Homem que Ri, uma história de vingança e justiça que se passa numa ilha fictícia, e Os Trabalhadores do Mar, que traz a força da natureza como personagem principal. Cada livro tem uma mensagem social que ainda faz sentido.
Curiosidades e influência cultural
Victor Hugo não ficou só nos livros. Sua vida foi cheia de episódios curiosos: ele foi exilado por 20 anos na Bélgica e na Guerna, escreveu cartas que hoje são estudadas nas universidades, e tinha um cachorro chamado “Yel”.
A influência dele vai muito além da literatura. Filmes, séries, quadrinhos e videogames tiram ideias dos seus textos. A famosa música "I Dreamed a Dream" de "Les Misérables" ainda é cantada em coros ao redor do mundo. Até o nome da prefeitura de Paris tem referência ao escritor.
Hugo também era um defensor dos direitos humanos. Ele escreveu artigos contra a pena de morte e apoiou a abolição da escravidão. Essa postura fez dele um símbolo de luta por justiça, e ainda hoje ativistas citam suas frases.
Se você quiser começar a ler, o melhor caminho é escolher a obra que mais combina com o seu gosto. Se curte drama social, vá de Os Miseráveis. Se prefere romance gótico, experimente Notre‑Dame de Paris. Qualquer escolha vai te colocar num universo cheio de personagens marcantes e reflexões profundas.
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