Boca Juniors atropela a concorrência e carimba passaporte para a Libertadores
Boca Juniors não deixou espaço para suspense em 2025 e já se garante na principal competição da América do Sul, a Copa Libertadores de 2026. O time de Buenos Aires, liderado por Carlos Tevez em campo e Luca Langoni no ataque, superou o Racing e agora soma 38 pontos em 22 jogos, faltando ainda oito rodadas para o fim da liga argentina. O feito crava o Boca entre os quatro primeiros colocados do campeonato, status que garante entrada direta na fase de grupos da Libertadores, segundo as regras da CONMEBOL.
Não foi uma arrancada qualquer: os Xeneizes emplacaram uma sequência de 15 jogos sem perder, mostrando regularidade e sangue frio mesmo diante de adversários tradicionais. A diferença para o quinto colocado não pode mais ser alcançada, então a vaga virou questão matemática. O clube já tem carta branca para focar em decisões estratégicas, como reforços e planejamento de pré-temporada personalizados para a disputa continental. No futebol argentino, conseguir vaga com tanta antecedência é raro e costuma ser indício de um time pronto para pensar alto.
Impacto da vaga e disputa pelas outras posições
No sistema atual, a Argentina costuma contar com seis vagas na Libertadores: quatro diretas para a fase de grupos, destinadas aos melhores colocados da liga, e duas para o mata-mata de classificação. Com o Boca garantido, aumenta a pressão sobre gigantes como River Plate, Talleres e Racing, que aparecem embolados logo atrás, mas ainda precisam confirmar o passaporte pelo desempenho ao longo de toda a temporada.
O sucesso do Boca, que já levantou a taça seis vezes – a última em 2007 –, reforça a mística do clube em torneios internacionais. Essa confirmação precoce traz também vantagens fora dos gramados: além do planejamento esportivo, o Boca terá mais tempo para negociar contratos comerciais e ajustar detalhes de calendário, evitando surpresas na montagem do elenco. Com cotas de TV e exponencial interesse de patrocinadores, a Libertadores 2026 já começa a mexer com o ambiente xeneize.
A CONMEBOL exige que os clubes argentinos confirmem suas vagas conforme desempenho nacional, num modelo que privilegia resultados da temporada anterior. Ao se firmar no G4 tão cedo, o Boca antecipa movimentos de mercado, enquanto os rivais correm atrás do prejuízo. E a promessa é de que a próxima edição do torneio, a 67ª da história, tenha ainda mais holofotes, já que a transmissão está garantida até 2026 pela Mediapro, elevando o nível de exposição para todas as equipes envolvidas.
Ou seja, Boca Juniors mostra que não brinca em serviço e, mesmo longe do apito final, já faz planos para buscar mais uma estrela continental. Os concorrentes que se virem, porque os favoritos já começaram o jogo antes do tempo.
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