Terremoto em Portugal: o que você precisa saber agora
Nos últimos anos, Portugal tem sido alvo de alguns sismos que deixaram a população alerta. Não é preciso ser especialista para perceber que o assunto merece atenção: saber de onde vem o risco, quais regiões são mais vulneráveis e como agir durante um tremor pode salvar vidas.
Por que ocorrem os terremotos em solo português?
O território português está sobre duas grandes placas tectônicas: a Euroasiática e a Africana. Onde elas se encontram, surgem falhas geológicas que liberam energia de repente, gerando os sismos. A zona de convergência mais conhecida fica no sul da Península Ibérica, próximo ao Estreito de Gibraltar, e também há atividade na região dos Açores, onde a placa norte‑americana encontra a euro‑asiática.
Essas movimentações são naturais, mas a frequência pode variar. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) monitora constantemente o movimento dessas placas e publica relatórios trimestrais que mostram o nível de risco em cada região.
Áreas de maior risco no país
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Embora todo o território possa sentir um tremor, algumas áreas são mais propensas a fortes abalos. Historicamente, as regiões de Lisboa, Setúbal e o litoral oeste apresentam maior vulnerabilidade por estarem próximas à falha de Lisboa. Nos Açores, a ilha de São Miguel tem registro de sismos mais intensos.
Se você mora em bairros antigos de Lisboa ou em áreas costais do Alentejo, vale a pena reforçar a estrutura da sua casa. Instalações de reforço estrutural, como vigas de aço e fixação de móveis pesados, reduzem o risco de colapso durante um terremoto.
Além da estrutura, manter um kit de emergência pronto ajuda muito. Inclua lanternas, pilhas, água potável, alimentos não perecíveis e um rádio portátil para acompanhar os alertas do IPMA.
Quando o alarme tocar, siga o protocolo básico: “agachar, cobrir e segurar”. Procure ficar debaixo de uma mesa resistente, afaste-se de janelas e, se estiver ao ar livre, procure um espaço aberto longe de edifícios e linhas elétricas.
Após o tremor, verifique danos estruturais antes de entrar novamente na residência. Caso note rachaduras grandes ou paredes instáveis, saia imediatamente e aguarde a avaliação de um engenheiro.
Para ficar por dentro dos últimos sismos, use o aplicativo oficial do IPMA ou siga as redes sociais da instituição. Eles divulgam informações em tempo real, incluindo magnitude, profundidade e áreas afetadas.
Em resumo, entender a origem dos terremotos, conhecer as áreas de risco e ter um plano de ação são passos simples que podem fazer toda a diferença. Compartilhe essas dicas com amigos e familiares – a prevenção começa com informação.