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Doping no tênis: entenda o problema e como ele é combatido

Você já se perguntou por que alguns atletas são suspensos subitamente? No tênis, o uso de substâncias proibidas pode mudar o rumo da carreira de um jogador da noite para o dia. Vamos explicar de forma simples o que é considerado doping, como as autoridades monitoram os jogadores e quais foram os maiores escândalos nos últimos anos.

Como funciona o controle antidoping no tênis

O organismo responsável pelo controle é a ITF (International Tennis Federation), que trabalha junto ao WADA (World Anti‑Doping Agency). Cada torneio tem um plano de testes: coleta de sangue ou urina antes, durante ou depois das partidas. Os resultados são analisados em laboratórios credenciados, e qualquer substância fora da lista de permitidas gera um alerta.

Os atletas precisam declarar medicamentos que usam por motivos de saúde. Se o remédio contém algo proibido, eles podem solicitar uma TUE (Therapeutic Use Exemption). Sem essa autorização, a simples presença da droga pode levar à suspensão.

As penalidades variam: desde advertências até bans de até quatro anos. Além da suspensão, o jogador perde prêmios, ranking e, em alguns casos, o contrato com patrocinadores. A ideia é manter o esporte justo e proteger a saúde dos competidores.

Casos famosos e lições aprendidas

Alguns nomes ficaram marcados na história do tênis por violarem as regras antidoping. O caso de Maria Sharapova, suspensa por 15 meses em 2016 por uso de meldonium, mostrou que atletas podem ser pegos mesmo com substâncias recém‑incluídas na lista proibida. A reação foi rápida: ela devolveu os prêmios e voltou ao circuito após a suspensão.

Outro exemplo foi o tenista australiano Sam Groth, que testou positivo para um metabólito de esteroide em 2019. A suspensão de dois anos acabou com a sua ascensão no ranking. Esses episódios ensinaram que a transparência e o acompanhamento médico são essenciais para evitar surpresas desagradáveis.

Além dos grandes nomes, muitos jogadores de níveis menores também são monitorados. Nos torneios Challenger e ITF Futures, as coletas de amostras são frequentes, porque essas competições são a porta de entrada para o circuito principal. A mensagem é clara: ninguém está imunizado.

Para quem quer seguir carreira no tênis, a recomendação prática é manter um registro detalhado de todos os suplementos e medicamentos. Consultar um médico esportivo antes de iniciar qualquer tratamento pode evitar problemas na hora do teste. Se receber um aviso, procurar ajuda jurídica especializada rapidamente aumenta as chances de reverter a situação.

O combate ao doping no tênis ainda tem desafios, como melhorar a tecnologia de detecção e garantir que todos os países tenham acesso a laboratórios de qualidade. Mas, até que tudo esteja perfeito, a responsabilidade recai sobre o próprio atleta.

Em resumo, entender as regras, usar apenas substâncias permitidas e estar sempre atento às mudanças na lista do WADA são passos fundamentais para brincar no tênis sem medo de ser desclassificado. Agora que você já conhece o panorama, pode acompanhar notícias de doping no tênis com mais critério e, quem sabe, evitar que a sua carreira seja atrapalhada por um simples erro.

Simona Halep Critica ITIA por Diferença de Tratamento em Casos de Doping

Simona Halep Critica ITIA por Diferença de Tratamento em Casos de Doping

A tenista Simona Halep, antiga número um mundial, criticou a Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA) pela diferença no tratamento de seu caso de doping comparado ao de Iga Swiatek. Halep recebeu originalmente uma suspensão de quatro anos, reduzida depois a nove meses, enquanto Swiatek foi suspensa por apenas um mês. A diferença de julgamentos levantou críticas entre tenistas e questionamentos sobre o sistema antidoping.

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