Knicks dominam Celtics e garantem avanço nos playoffs
O clima era de decisão no Madison Square Garden: o New York Knicks enfrentou o Boston Celtics em um Jogo 6 carregado de histórias, rivalidade e pressão. Com a vitória por 121-113, os Knicks não apenas avançaram para a próxima fase dos playoffs da NBA, mas também conquistaram um triunfo que entra para os livros: o maior deles na história da franquia.
Mesmo sem o astro Jayson Tatum, o Celtics tentou dar trabalho. Jaylen Brown assumiu o protagonismo, buscando manter o time vivo a cada posse. Mas, no final das contas, a falta de Tatum pesou. Durante os primeiros períodos, o Boston teve dificuldades evidentes para acertar o aro—o aproveitamento chegou a ficar em apenas 32%. O volume das arquibancadas cresceu no embalo do desempenho defensivo do Knicks, com a torcida entrando no clima intenso de rivalidade.
Do lado nova-iorquino, o jogo coletivo fez a diferença. Deuce McBride apareceu nos momentos de perigo: além de acertar cestas importantes, foi essencial ao travar o ataque adversário, especialmente em cima de astros como Derrick White. Mitchell Robinson garantiu dominância no garrafão, tanto protegendo a cesta quanto marcando pontos preciosos.
Cesta de Hart, defesa sufocante e clima de festa em Nova York
O segundo tempo trouxe mais emoção. O Celtics até tentou reagir, aproveitando-se de brechas na defesa do Knicks. Jaylen Brown encontrou Al Horford livre sob pressão, aproveitando o dobro de marcação para fabricar pontos e manter a diferença sob controle. Só que a trinca defensiva de Nova York soube sufocar o perímetro e limitar as melhores jogadas de Boston.
O momento mais quente veio com a bola de três de Hart, na zona morta: ela praticamente selou a vitória dos Knicks. O time, que apostou num ritmo rápido e em boa movimentação de bola, abriu vantagem e segurou a reação final dos Celtics com inteligência. No fim, as arquibancadas explodiram com os gritos de “Goodbye Celtics”.
Essa vitória não foi só um resultado, mas um recado: o Knicks mostrou maturidade tática, elenco equilibrado e controle emocional em momentos decisivos. Agora, a equipe e sua torcida já projetam o próximo desafio—e Nova York volta a sonhar alto na NBA.
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