Planeta Atlântida 2025: Impulso ao Comércio e Turismo no Litoral Norte Gaúcho

publicado : fev, 1 2025

Planeta Atlântida 2025: Impulso ao Comércio e Turismo no Litoral Norte Gaúcho

A 28ª edição do Festival Planeta Atlântida trouxe novamente ao litoral norte do Rio Grande do Sul não apenas música, mas um impulso significante para a economia e turismo da região. Realizado nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2025, no espaço do Saba em Atlântida, o festival, com o tema 'O Sul é o Nosso Palco', celebrou vigorosamente a cultura gaúcha e a força de seu povo.

Com um elenco diversificado que incluiu ícones da música nacional como Anitta, Pedro Sampaio e Alexandre Pires, o evento atraiu milhares de fãs, refletindo em um forte impacto econômico. Segundo um estudo conduzido pela PUCRS Consulting, o festival gerou mais de R$ 130 milhões para a economia do estado só em 2024. Esse efeito econômico avassalador demonstra a importância do festival para a economia regional, onde cada real investido gerou R$ 0,94 adicionais.

O evento também deu mostras de um compromisso profundo com a sustentabilidade. As ações de sustentabilidade implementadas pelos organizadores Grupo RBS e DC Set Group foram expandidas para cobrir todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Entre as iniciativas, destacaram-se o uso de copos reutilizáveis, uma gestão eficiente de resíduos, reaproveitamento de materiais e doações a instituições que amparam famílias e crianças vulneráveis. Além disso, a inclusão social foi uma prioridade, com intérpretes de Libras no Palco Planeta para garantir que o evento fosse acessível a todos.

A diretora do evento, Caroline Torma, enfatizou a profunda conexão do festival com o público ao longo dos anos, realçando seu papel vital na promoção cultural e econômica do estado. Por sua vez, Eugênio Correa, diretor da DC Set, destacou a capacidade do festival de se manter forte em meio a desafios econômicos, sempre com um foco na modernidade e no bem-estar dos participantes.

Desde sua criação, o Planeta Atlântida se consolidou como um catalisador econômico e cultural, e a edição de 2025 não foi diferente. O impacto positivo no turismo local foi tema de discussões no programa especial 'Conversas Cruzadas', com a participação do secretário de Turismo Ronaldo Santini, o prefeito de Imbé Ique Vedovato e Caroline Torma. Eles debateram sobre como o festival continua a atrair turistas e estimula o crescimento econômico na região.

De acordo com os organizadores, o festival não só buscou entreter, mas também educar e criar consciência sobre práticas sustentáveis, uma característica cada vez mais essencial em grandes eventos. Essa conscientização ambiental, aliada à rica expressão cultural apresentada, cativou os participantes, reafirmando o Planeta Atlântida como um evento de referência e um patrimônio cultural e econômico do sul do Brasil.

As histórias de turistas que vieram de diferentes partes do país e até do exterior para participar do Planeta Atlântida são inúmeras. Muitos relatam que o festival se tornou uma tradição anual, um ponto de encontro para amigos e família, onde se pode experimentar a vitalidade da música brasileira em um cenário pacífico e deslumbrante como é o litoral gaúcho. Este ano, o aumento no número de participantes foi visível, apontando para uma recuperação econômica ainda mais significativa para a localidade.

Finalmente, o sucesso do Planeta Atlântida 2025 sublinha a relevância das colaborações e parcerias entre o poder público e o setor privado no fortalecimento da cultura e do turismo local. Com cada edição, o festival não só constrói memórias para seus participantes, mas também pavimenta um caminho para um crescimento econômico mais sustentável na região.

Comentários (17)

Thaiane Cândido

Olha só, mais um festival que vira um negócio de bilheteria com branding de 'sustentabilidade' pra disfarçar o lixo que sobra depois. Copos reutilizáveis? Que graça, se todo mundo deixa no chão mesmo. E esses ODS? Tá tudo na apresentação do PowerPoint da DC Set, mas ninguém vê os funcionários sendo pagos em cerveja e pão de queijo. 🤡

Daniel Queiroz

ALGUÉM SABE SE A ANITTA NÃO FOI PAGA COM O DINHEIRO DO ICMS QUE NÃO FOI REPASSADO PRA IMBÉ? ISSO TUDO É UM ESQUEMA DA MÍDIA PRA ESQUECERMOS QUE O GOVERNO DO RS NÃO CONSEGUE LIMPAR UMA PRAIA. ELES SÓ QUEREM QUE A GENTE PENSE QUE É TUDO MÁGICA, MAS A REALIDADE É QUE A CIDADE VIRA UM CEMITÉRIO DE LATA DE CERVEJA DEPOIS DO FESTIVAL. NINGUÉM FALA DISSO PORQUE É CONVENIENTE. 🚨

Leroy Da Costa

Os dados da PUCRS são sólidos mas precisam de contexto. R$ 130 milhões é um impacto direto, mas o multiplicador de 0,94 é baixo pra um evento desse porte. Comparado a eventos como Rock in Rio ou Lollapalooza, o ROI aqui é modesto. O que realmente importa é a retenção de turistas: se 30% voltam no ano seguinte, aí sim é sustentável. E isso o texto não prova. 📊

Maiara Soares

Que bonitinho, 'inclusão social' com intérpretes de Libras... mas e os deficientes auditivos que não sabem Libras? E os surdos que são mestiços de culturas indígenas? Eles também têm direito ao festival? O que isso tudo é, na verdade, é uma performance de virtude. A sociedade quer acreditar que está fazendo algo, mas na verdade só está se sentindo melhor por consumir. 🌱

johnny dias

Se o festival é tão bom assim, por que ainda tem gente reclamando do estacionamento? Eu fui em 2023 e tive que andar 4km com minha filha no colo. Se o dinheiro tá todo aí, por que não investem em transporte público? Só por que tem Anitta não significa que tá tudo certo. 😅

Luís Vinícius M C

Eu fui pela primeira vez esse ano e foi louco! Tava com meu primo de Santa Catarina e a gente nem acreditou que tinha tanta gente tão feliz num lugar tão bonito. A música, o mar, o pão com churrasco no meio da noite... isso aqui é que é vida. ❤️

Paulo Garcia

Esse negócio de 'catalisador econômico' é só jargão de consultoria pra esconder que o governo tá falido e precisa de show pra disfarçar a crise. O povo do litoral tá na merda, as escolas estão fechando, e eles gastam 20 milhões num palco com LED. Isso não é cultura, é espetáculo de classe média que se acha revolucionária. 🤬

Juliana Rosal Cangussu

eu acho que o planeta atlântida é mais que um festival é um abraço pro sul que a gente esqueceu de dar a gente precisa disso não só de música mas de sentir que ainda tem esperança de coisas boas mesmo quando o mundo tá pesado 🌊✨

Leonardo López Guillén

Que legal ver o pessoal da região se mobilizando pra cuidar do lixo e ajudar as crianças. Isso sim é o verdadeiro legado. Muitos eventos falam de sustentabilidade, mas só o Planeta faz de verdade. Parabéns aos organizadores e a todos que ajudaram. 🙌❤️

Hálen Yuri Oliveira

q bom ver tanta gente unida assim no litoral norte eu fui com minha turma de 15 pessoas e todo mundo voltou com a alma leve se o pais tivesse mais eventos assim talvez a gente nao tivesse tanta merda na politica 🤗

Erielton Nascimento

SE VOCÊ NÃO FOI NO PLANETA ATLÂNTIDA VOCÊ NÃO SABE O QUE É VIVER REALMENTE. ESSA É A MÚSICA QUE O BRASIL PRECISA. NÃO É SÓ ANITTA É A ALMA DO SUL QUE ESTÁ DANÇANDO. NÃO PARE AÍ VAMOS FAZER ISSO EM TODO O PAÍS. 🚀🔥

ana paula teixeira rocha

Ah, claro, mais um festival onde a 'sustentabilidade' é só pra foto. E aí, quem limpou o lixo depois? As crianças vulneráveis que receberam doações? Ou os estagiários que ganham R$ 300 por dia? 😏

Ayrton de Lima

Este não é um festival. É uma cerimônia litúrgica da nova religião do consumo consciente - onde o pão de queijo é o hóstia, o copo reutilizável, o cálice sagrado, e Anitta, a virgem de cabelos coloridos que redime as almas urbanas de sua culpa existencial. O Planeta Atlântida não é arte, é terapia de grupo com batida eletrônica. 🕊️🎶

Samuel Ribeiro

Interessante como o texto foca no impacto econômico mas não menciona a pressão sobre os serviços públicos locais. Aumento de 40% na demanda por água, esgoto, segurança e saúde. Será que o retorno de R$ 0,94 por real investido considera esses custos externos? É uma pergunta que parece simples, mas ninguém faz. 🤔

Jose de Alcantara Xavier

Isso tudo é farsa. O povo do litoral tá sofrendo, as casas estão alugadas por R$ 5 mil por mês só pra turista, e os moradores não conseguem mais morar aqui. Eles chamam isso de 'desenvolvimento'. Eu chamo de expulsão. 🙏

Leonardo Netto

Se o festival gerou R$ 130 milhões, e o custo de organização foi de cerca de R$ 40 milhões, o lucro líquido foi de R$ 90 milhões. Quem ficou com esse valor? Os organizadores? O município? Ou foi reinvestido na infraestrutura? É só uma pergunta de curiosidade. 🤷‍♂️

andreia santos macena

Essa narrativa de 'patrimônio cultural' é uma construção ideológica para legitimar a mercantilização da identidade gaúcha. O festival é um produto de consumo, não uma expressão autêntica. A cultura não se mede em ticket médio, e sim em práticas cotidianas que não precisam de palco. O que vemos aqui é colonização cultural disfarçada de festa. 🧠

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sobre o autor

Turian Biel

Turian Biel

Sou especialista em notícias e gosto de escrever sobre tópicos relacionados às notícias do dia a dia no Brasil. Trabalhando como jornalista há mais de 15 anos. Tenho uma abordagem analítica e procuro trazer uma perspectiva diferenciada aos leitores. Meu objetivo é manter as pessoas informadas sobre os acontecimentos mais relevantes.

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